[INÍCIO] | [BOLETIM INFORMATIVO] | [DOCUMENTÁRIOS] | [EVENTOS] | [BANNER] | [PARCEIROS] | [SUGESTÕES] | [FALE CONOSCO]
Acabe com a sua curiosidade referente às inovações tecnológicas da área elétrica. Encontre aqui reportagens, eventos, novidades, documentários, ... Objetivando atingir um público alvo diversificado, desde leigos à especialistas do ramo. Desfrute ao máximo!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O lado ambiental da geração de energia elétrica e os seus impactos no Rio São Francisco

     O Rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul. Sua nascente está localizada no município de São Roque de Minas, na Serra da Canastra - MG a aproximadamente 1200 m de altitude. O rio também atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernanbuco, bem como constituindo a divisa natural natural de Sergipe e Alagoas, e, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641000 Km² e atingindo 2830 Km de extensão. Seu nome indígena é Opará e também é carinhosamente conhecido como Velho Chico.
    A bacia hidrográfica do Rio São Francisco apresenta-se dividida em quatro regiões fisiográficas: alto, médio, sub-médio e baixo. O baixo São Francisco estende-se do município de Paulo Afonso até a foz, compreendendo terras e corpos d'água, sobretudo dos estados de Sergipe e Alagoas.
    De acordo com o BRASIL (2004) " os aproveitamentos da água para geração de energia, desencadeados a partir da construção da baragem de Sobradinho, modificaram as condições de escoamento no Baixo São Francisco, onde a navegação comercial praticamente desapareceu. Além disso, a construção da barragem de Sobradinho também provocou mudanças na atividade econômica no Baixo São Francisco, a qual era função das oscilações do nível do rio, entre o período de cheias e vazantes, e da coincidência com a estação chuvosa, para a exploração da rizicultura (cultivo de arroz) e para a procriação de peixes. Mesmo com a adoção de medidas artificiais para tentar restabelecer as condições anteriores a construção do reservatório, por meio das grandes várzeas com diques e bombeamento, ora para levar água do rio para elas, ora para drená-las, a base econômica não foi restabelecida.
   Posteriormente, com a construção da barragem de Xingó, pela falta de carreamento de sedimentos, a sitação da ictiofauna se agravou, e praticamente extingiu a pesca como atividade econômica sustentável."
    O presente Seminário Opará I: se constitui  na primeira atividade plano de treinamento em gestão sócio-ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, realizada pela Câmara Regional do Baixo São Francisco / Comitê da Bacia Hidrográfica, em parceria com Universidades Federais e outros órgãos como o Ministério Público do Estado de Sergipe.

    Esta postagem teve o intuito de mostrar um dos objetivos principais que o SEMINÁRIO INTERNACIONAL Opará I: Impactos das barragens no Baixo São Francisco irá esclarecer ao público presente no Auditório do Ministério Público do Estado de Sergipe, nos dias 18 e 19 de agosto do corrente ano.

Maiores Informações: http://www.esmp.mp.se.gov.br/


Nenhum comentário:

Postar um comentário

;