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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Consumo de energia caiu aproximadamente 2.5 GW com horário de verão

[Imagem: Divulgação]

O Horário de Verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em 1 hora.

O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas. A superposição desses consumos causa o aumento da demanda na ponta, fato inevitável no inverno, mas aproveitado pelo setor elétrico, sob tutela do Ministério de Minas e Energia – MME e aprovação da ANEEL, durante o verão.

O Horário de Verão foi instituído pelo Decreto-Lei nº 4.295, de 13 de maio de 1942 e regulamentado em caráter permanente pelo Decreto da Presidência da República nº 6.558, de 08 de setembro de 2008, quanto à sua abrangência e vigência. Inclui os seguintes estados: RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS e DF.

No sistema Sudeste/Centro-Oeste, a diminuição foi de 1.858 MW, enquanto no sistema Sul a redução foi de 610 MW. Já no sistema Norte, a demanda foi menor em apenas 9 MW, correspondentes ao Estado do Tocantins.

O horário brasileiro de verão contribuiu para a redução da demanda por energia no horário de ponta - entre 18h e 21h - em 2.477 megawatts (MW), de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema (ONS).

O valor corresponde a 4,5% da demanda máxima dos Estados que adotaram o horário diferenciado desde 21 de outubro de 2012.

Na temporada anterior (2011/2012), a redução obtida no horário de ponta foi semelhante, de 4,6% em todas as regiões participantes. O porcentual é o mesmo quando se contabiliza os últimos dez anos de horário de verão no País.

Segundo o ONS, a economia feita no sistema Sudeste/Centro-Oeste representa duas vezes e meia a carga no horário de ponta de Belo Horizonte, enquanto a economia no sistema Sul corresponde a 75% da demanda de Curitiba.

"A redução da demanda no horário de ponta possibilita um aumento da segurança operacional, em decorrência da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, uma maior flexibilidade operativa para realização de manutenções, redução de cortes de carga em situações de emergência no sistema elétrico e a diminuição dos custos de operação do Sistema Interligado Nacional", avaliou em nota o Ministério de Minas e Energia.

Fonte:
Estadão Conteúdo

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