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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ponte solar vai gerar quase 1 MW de energia

Começa a ser construída primeira ponte solar do mundo
 Esta será a maior ponte solar do mundo.[Imagem: Network Rail]

Ponte solar

   Começou a ser construída em Londres, no Reino Unido, a maior ponte solar do mundo.
   A ponte vitoriana sobre o rio Tâmisa, construída em 1886, será transformada na fundação da estação Blackfriars.
   Sobre ela, a empresa japonesa Sanyo está instalando 4.400 painéis solares fotovoltaicos, criando uma usina solar capaz de gerar 1,1 MW de energia.
   Os painéis estão sendo instalados na forma de um teto de 6.000 metros quadrados.

 Começa a ser construída primeira ponte solar do mundo
 Para compensar a cobertura, "tubos solares" serão usados para captar a luz do Sol e direcioná-la para a iluminação interna. [Imagem: Network Rail]


Usina solar

   Em média, os engenheiros calculam que a ponte solar deverá gerar 900.000 kWh de energia, suprindo 50% do consumo da estação e reduzindo as emissões de carbono em 511 toneladas por ano.
   Outras técnicas ambientalmente corretas que estão sendo instaladas na estação incluem um sistema de coleta de água da chuva, para uso nos banheiros e na limpeza, e "tubos solares", para captar a luz do Sol e direcioná-la para a iluminação interna.

Fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ponte-solar&id=020115111007

Para-raio atrai o raio ou não?

 Por Jobson Modena
  

   A ideia de se criar um captor ionizante com a utilização da radioatividade foi concebida originalmente em 1914 pelo físico húngaro J. B. Szillard, colaborador do casal de cientistas Pierre e Marie Curie.
   Szillard ensaiou um captor Franklin contendo sal de rádio e constatou que quando esse dispositivo era colocado sob campo elétrico intenso, a corrente resultante era consideravelmente maior do que aquela medida utilizando-se um captor convencional. Este incremento de corrente, que criaria um caminho preferencial de atração para o raio, foi atribuído à ionização do ar provocada pelas partículas radioativas ali adicionadas. A forma proposta para obter o aumento da corrente elétrica foi, portanto, o conceito que incrementou várias iniciativas para fabricação dos captores providos com elementos radioativos.
   Estes tipos de captores, utilizando Radium 226 ou Amerício 241, passaram a ser largamente utilizados em quase todo o mundo e chegaram ao Brasil nos anos 1970.
   Com o passar do tempo, a maior eficácia em relação ao aumento do volume de proteção do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), quando utilizados captores radioativos em detrimento dos convencionais, não foi tecnicamente comprovada, contrariando, assim, o princípio da justificativa de sua aplicação: “qualquer atividade envolvendo exposição à radiação deve ser justificada em relação a alternativas a produzir um benefício líquido positivo para a sociedade”. Este foi, aliás, o motivo pelo qual desde 19 de abril de 1989, por meio de uma resolução emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), publicada no Diário Oficial da União de 09 de maio de 1989, foi proibida no Brasil a instalação de captores radioativos no SPDA, devendo os captores já instalados serem retirados em um prazo máximo de cinco anos.
   Além da proibição legal, há a determinação da sessão 4.7 da ABNT NBR 5419:2005 para que qualquer SPDA que possua captores radioativos ou qualquer outro tipo de captor destinado a aumentar o volume de proteção do sistema seja retirado e redimensionado conforme um dos três métodos de captação até então normalizados.
   Atenção, SPDA que possua captor radioativo é um Sistema ILEGAL de Proteção contra Descargas Atmosféricas. Similarmente, outros tipos de elementos captores que se comprometem a “atrair os raios” não estão normalizados no nosso país.

Fonte:
http://www.hiltonmoreno.com.br/jobson-modena/102-para-raio-nao-atrai-o-raio.html

Eficiência e uso de energia

Por Luiz Fernando Arruda 


   Não se pode negar que há muitas empresas e consultores autônomos competentes no que toca à eficientização energética. O que traz grande preocupação é que, no dia a dia, cada vez mais vemos empresas sendo conectadas ao sistema de distribuição das concessionárias sem que qualquer tratamento relativo à eficiência energética tenha sido dado ao projeto e à sua execução.
   Até mesmo quando ofertamos uma opção de tarifa horossazonal mais adequada ao perfil de consumo de uma determinada unidade consumidora, vemos grandes dificuldades para que o cliente se adéque a regras muito simples; mesmo com base em histórico de consumo de mais de 12 meses nota-se que há uma dose de descrédito quanto à adoção de medidas que alteram, ainda que levemente, o hábito de uso da energia ou os processos industriais (alterações factíveis, naturalmente).
   Nós já sabemos das dificuldades iniciais típicas de um projetista quando contratado para fazer um projeto. É muito comum que o empreendedor comente: “Vamos até o local e você poderá perceber o que precisamos”.
   No local, o que se vê são obras civis e de montagem mecânica. As máquinas compradas (muitas vezes no exterior) ainda não chegaram e pouca informação se tem sobre potências envolvidas, partidas simultâneas de motores e outras tantas informações básicas.
   Aqui, portanto, entra um terceiro segmento que é peça fundamental neste processo: os profissionais e as empresas que vendem máquinas, equipamentos e processos industriais têm que estar engajados também nesta tarefa de bem esclarecer os empreendedores e nos fornecer informações precisas para que o projeto das instalações seja o mais adequado possível.
   O que talvez os empreendedores não saibam é que o planejamento, também na área da eletricidade, é fundamental para um bom andamento do projeto e de sua execução e também da boa performance das instalações.
Até mesmo o nível de tensão para conexão tem que ser previsto, considerando as futuras ampliações e, para a primeira aproximação com a concessionária local, muitas informações têm que ser trocadas pelas partes. Nível de curto-circuito, existência de geração própria, forma de paralelismo, solicitação instantânea ao sistema de distribuição e tantas outras.
   Quanto às ações de eficientização, nós sabemos que elas podem ser implementadas a qualquer tempo, mas sabemos também que, se um conjunto de instalações for projetado inicialmente tendo como objetivo ser eficiente, tanto melhor. E o custo associado, se comparado a qualquer reforma, é menor.
   Talvez tenha faltado a nós profissionais (tanto os projetistas como os que atuam nas concessionárias) a maneira correta de sensibilizar os nossos clientes. Talvez tenhamos que mostrar a eles, antes de qualquer coisa, que se perde parte do investimento com ações não planejadas adequadamente.
   Talvez tenham que ser incrementados os projetos cujo pagamento se dê por meio de resultados e, dessa forma, os empreendedores percebam melhor o valor do que precisa ser feito. Assim, todos ganham.

Fonte:
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