Deixar eletroeletrônicos no ‘stand by’ encarece conta de energia em 20%.
A “inocente” luz vermelha que indica que o eletrodoméstico ou eletrônico está ligado em “modo de espera” - podendo ser acionado pelo controle remoto ou mantendo aceso o painel digital do aparelho - é, na verdade, responsável pelo aumento do consumo de energia. Segundo informação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), quando estão ligados no modo stand by esses equipamentos podem fazer com que a conta de energia elétrica fique até 20% mais cara.
A explicação é simples: o modo de espera também consome energia, pois significa que o aparelho está conectado à rede elétrica através da tomada. O crescente número de equipamentos produzidos pela indústria de eletrodomésticos e eletroeletrônicos com a opção do stand by visa a comodidade dos consumidores. Mas o ideal é que essa ferramenta seja controlada pelos usuários. “Enquanto o aparelho estiver ligado, não há problema algum. Depois de usá-lo, o ideal é desligá-lo da tomada”, explica o gerente de contas da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Marcos Mielo.
Ele orienta o consumidor a ler atentamente o manual do equipamento para saber o quanto consome de energia no modo de espera. Em uma simulação feita pela Associação de Defesa do Consumidor (Pro Teste), se a televisão ficar no stand by durante 30 dias, gera um gasto mensal de R$ 1,49. Já no videocassete o valor é maior, de R$ 2,55. “O ideal é que o consumidor use a energia de maneira racional, para preservar o meio ambiente”, argumenta Mielo. Ele acredita que o assunto, ainda pouco comentado, será alvo de campanhas da empresa no futuro.
Por enquanto, grande parte dos consumidores já ouviu falar que os aparelhos podem consumir energia quando estão no modo de espera, mas nem todos acreditam. A partir de 2001, quando o Brasil viveu uma crise no setor com a necessidade de se estabelecer o racionamento de energia elétrica, várias pessoas criaram o hábito de retirar da tomada os equipamentos.
O vendedor Ronaldo de Freitas Martins, 36 anos, já tinha mania de fazer isso com a televisão. Mas depois de pesquisar na Internet e ler nos jornais sobre o racionamento, resolveu encarar isso como um hábito. “Depois dessa reportagem, vou ficar mais atento ainda”, garante. Ele conta que essa economia faz diferença no final do mês. “Se não estragasse os alimentos, desligaria a geladeira à noite”, disse.
Ele orienta o consumidor a ler atentamente o manual do equipamento para saber o quanto consome de energia no modo de espera. Em uma simulação feita pela Associação de Defesa do Consumidor (Pro Teste), se a televisão ficar no stand by durante 30 dias, gera um gasto mensal de R$ 1,49. Já no videocassete o valor é maior, de R$ 2,55. “O ideal é que o consumidor use a energia de maneira racional, para preservar o meio ambiente”, argumenta Mielo. Ele acredita que o assunto, ainda pouco comentado, será alvo de campanhas da empresa no futuro.
Por enquanto, grande parte dos consumidores já ouviu falar que os aparelhos podem consumir energia quando estão no modo de espera, mas nem todos acreditam. A partir de 2001, quando o Brasil viveu uma crise no setor com a necessidade de se estabelecer o racionamento de energia elétrica, várias pessoas criaram o hábito de retirar da tomada os equipamentos.
O vendedor Ronaldo de Freitas Martins, 36 anos, já tinha mania de fazer isso com a televisão. Mas depois de pesquisar na Internet e ler nos jornais sobre o racionamento, resolveu encarar isso como um hábito. “Depois dessa reportagem, vou ficar mais atento ainda”, garante. Ele conta que essa economia faz diferença no final do mês. “Se não estragasse os alimentos, desligaria a geladeira à noite”, disse.
Fonte: Abesco - 21.08.2010
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